07/11/2015

Odiar é superestimado

Vamos discutir sobre algo que eu venho pensando com meus botões há algum tempo. Odiar coisas é muito mais fácil que amar e é fácil de entender o motivo, para odiar basta apontar todos os pontos negativos e ignorar os positivos. Já amar algo é bem mais complicado de fazer, requer paciência e mais que isso é necessário amar as coisas ruins, amar tudo que seria facilmente odiável!

Falando assim parece super romântico ou sério mas estou falando de coisas bobas. Por exemplo, eu por muitos anos da vida odiei alimentos com sabor artificial de morango. Odiava com força mesmo, o cheiro me dava enjoo só de imaginar, o nível de frescurite da minha parte era muito grande.

Daí eu tento lembrar o motivo do ódio e não lembro, ou seja, até porque hoje eu como coisas com sabor de morango. Então no fundo mesmo era só um ódio sem sentido, ou coisa de criança. Pra falar a verdade nem sei mais porque estou falando sobre ódio do sabor artificial de morango, podia ser um texto profundo mas nem vai ser.

Então em conclusão não existe motivo pra odiar comidas com sabor artificial de morango, esse sentimento é muito intenso e negativo para ser sentido. Se você não curte, não come e pronto. Sempre vai ter gordices de outros sabores para sua satisfação, procura algo de chocolate e siga em frente.

E pra terminar de um jeito bem cult vou citar Clarice Lispector:
"Não esquecer que por enquanto é tempo de morangos. 
Sim."
Desculpem por isso, eu sei, foi bem odiável.

17/10/2015

Essa timidez ainda me mata

Sou uma pessoa completamente viciada em YouTube, muito viciada mesmo. Não conheço muitos canais e sou bem específica com o conteúdo que eu assisto mas sou do tipo de pessoa que assisto todos os vídeos do canal se eu gostar.

Então pensei: "Posso fazer isso, pode ser legal. Falar com uma câmera pode melhor a minha dicção, minha timidez, além de me obrigar a mexer nos editores de vídeo que eu tanto quero aprender. Pode ser bem legal", Oh boy, como eu estava errada! Ficar falando sozinha é horrível, minha dicção é pior que eu esperava, eu não vou com a minha própria cara e não teno autoconfiança suficiente pra ficar postando e divulgando os vídeos.

Longe de mim fazer disso uma carreira, eu gosto muito de escrever e a minha faculdade de jornalismo só está aflorando ainda mais isso em mim, mas convenhamos que se eu conseguisse gravar vídeos ia ser ótimo pra minha aprendizagem. O único problema é que eu não consigo sair da casca.

Morro de vergonha do universo, apesar de ter o meu "dane-se" ligado 100% do tempo, ainda assim eu fico com vergonha de falar sozinha de frente pra uma câmera ligada. Já tentei anotar várias ideais e esquemas e até roteirizei assuntos pra não me perder mas nada disso adiantou muito, a vergonha sempre vence.

Tenho dois cadernos cheios de ideias que não saem do pobre papel

No final das contas me falta vergonha na cara para levar meus comprometimentos para frente mas me sobra vergonha pra gravar vídeos. Talvez essa mídia não seja pra mim, acho que nasci pra xingar muito no Twitter e só.
Não significa que não vou continuar tentando, dizem que a prática leva à perfeição, pode ser que no meu caso só leve ao "menos terrível", mas vamos lá né.


15/10/2015

#1 Diário de uma aluna pós-greve: Sou bem lerda

Depois de meses e meses em casa (quatro, para ser específica), finalmente voltei a ter aulas e a vida voltou ao seu ciclo normal: Acordar, virar e dormir mais um pouco, levantar e ficar enrolando até o hora de ir pra faculdade, chegar na faculdade e contar os minutos de voltar pra casa. Não que eu não ouça o que os professores falem mas meu cérebro ainda está religando após tantos meses de descanso/ócio.

Eu já não sou a mais funcional das criaturas e a quebra da rotina é terrível pra uma pessoa tão metódica como eu. Claro que acordar e passar o dia assistindo "netflix" e "home&health" não é exatamente uma rotina, mas sou uma garota de hábitos simples.

Aí os professores esperam que em um mês e meio o período seja completado? Em um mês e meio eu não completo nem um quebra-cabeças infantil. Imaginem fazer mil provas e trabalhos e seminários e ainda comparecer à todas as aulas de reposição. Sou apenas humana, e uma humana preguiçosa.

Sei que estou reclamando sem motivo, devia estar pulando de alegria e agradecendo aos céus pela greve não ter se estendido até o ano que vem. Eu tenho plena consciência que estou sendo apenas uma chata, mas poxa vida, é pedir demais um tempo de readaptação? Eu sou lerdinha!

(Sim Barbara, é pedir demais! Cala a boca e vai estudar ou fazer algo útil, garota!)

16/09/2015

Cadê a vergonha na cara?

Falta de comprometimento é definitivamente algo que me define, porém só quando tem a ver comigo mesma, Se você me chamar para qualquer coisa eu vou fazer de tudo para aparecer por lá porque eu me comprometi com você e sou boazinha demais e não gosto de desapontar as pessoas. 

Agora quando é algo que eu quero fazer para mim mesmo a história é outra. Penso: "Vou arrumar meu armário amanhã"; e nunca passo por perto. O mesmo serve pra qualquer outra coisa, como quando comecei a gravar vídeos, quando começo um livro, quando comecei esse blog, quando disse que ia comprar tonalizante roxo pra o meu cabelo, quando comecei a estudar pra concurso... A lista é infinita! 

Queria realmente entender porque eu não consigo cumprir minhas próprias metas, coisas que vão me ajudar, coisas que eu que escolhi fazer. Não faz sentido essa minha falta de comprometimento comigo mesma mas talvez tenha a ver com auto-estima ou com preguicite aguda mesmo.

Será que tem jeito pra isso? Talvez se eu tivesse ganhando dinheiro, eu tomava vergonha e ia arrumar a minha vida, digo, armário.

29/08/2015

E toda essa ansieade

Esse post vai ser ridiculamente curto, sinto muito desde já. Mas falemos de ansiedade, não o tipo considerado doença que deve ser tratado com tranquilizantes, mas o tipo que dá aquela agonia e não dá pra você fazer nada a respeito.

E uma ansiedade idiota mesmo, do tipo "quero que minha encomenda chegue logo", "que minha série volte do hiatus", "que o bolo fique pronto logo". Bem idiota mesmo, coisa de uma pessoa bem superficial, no caso eu. 

Já ruí muita unha esperando a hora da saída do colégio, o assassino de um filme ser preso e assistindo final de reality show. Ainda bem que me livrei desse mal, roer as unhas é horrível! Do hábito de ser meio ansiosa eu não me curei, nem sei se vou. Acho que já é parte da minha vida ficar assim por besteirinhas e mais calma com coisas mais sérias, deve ser algo da personalidade, não sei.

Será que tem cura? Até agora não foi um grande problema, mas dizem que admitir que você tem um problema é primeiro passo né? Esse post é meio que isso, vou trabalhar nesse meu hábito.

Mas posso ficar ansiosa pra greve de professores acabar, vou me dar esse direito. Estou começando a achar que passar todo esse tempo em casa que está me enlouquecendo!

Tchau, tá bom por hoje.


28/08/2015

8 episódios e eu já amo


Quem é viciado em séries ou conhece de cultura pop da televisão americana sabe que "The X-Files" ou "Arquivo X", no Brasil, é uma série icônica e que marcou história. Não lembro ao certo quando ouvi sobre ela pela primeira vez mas sei que nunca tive muito interesse pela mesma. Nem sabia direito sobre ela e o pouco que eu ouvia era que tinha algo a ver com alienígenas e conspirações. 

"Olha a minha cara que ia me dar ao trabalho de ver uma série dos anos 90, sobre aliens! Jamais!"

Mas quando a série ganhou uma nova temporada esse ano, todos os lugares da internet se encheram sobre informações sobre o "Revival" da série e eu comecei a engolir as minhas palavras. E então quando a minha dashboard do Tumblr ficou lotada de posts com os agente Mulder e Scully a minha curiosidade só cresceu.

Várias referências de série eu assisto começaram a fazer sentido e eu finalmente desisti e resolvi dar uma chance. Não ia me custar nada, estou de férias forçadas mesmo, era só assistir o piloto e se eu gostasse eu assistia mais um pouco. Tem no Netflix, não tinha nenhuma desculpa pra não ver.

E NÃO É QUE ME APAIXONEI? 

Se tem uma coisa que eu sou fraca é pra séries policiais com parceiros que viram amigos. Ou pra séries policiais, ou com parceiros, ou com amigos. Já no primeiro episódio é notável a química entre os personagens que se dividem entre o que acredita no paranormal e em nossos vizinhos cinzas, o Agente Especial Fox Mulder, e a cética a Agente Especial Dra. Dana Scully.

Não sei explicar muito bem e sempre achei que seria bobinha mas estou impressionada com o tom meio dramático e tenso de X-Files. Até agora está bem procedural, casos semanais que te apresentam sempre uma história que não dá pra ser explicada cientificamente.

Estou no episódio 12 da primeira temporada, mas pelo jeito que a minha maratona anda, eu sei que vou chegar na próxima temporada logo, logo. Já recomendo, já shippo Mulder/Scully, já amo mesmo. Será que acabo as nove temporadas até o "Revival" no próximo ano? 
Veremos.

26/08/2015

Dessa vez vai!

Olá pessoas!
Não é a minha primeira vez de escrever um blog, não mesmo. Já tive pelo menos três. Todos na época de escola, erros terríveis cometidos no passado e por isso que não irei comentar aqui. Porém eu sempre gostei da proposta de escrever um diário pessoal e jogar na internet, vai que alguém se identifique e viramos amigos.

Por esse motivo eu mantenho um tumblr mas acabei entrando no buraco de minhoca que é a parte de fandons de série do site e hoje já não consigo escrever nada meu e só "reblogo" fotos e gifs das séries que eu assisto. E então me lembrei desse blog, um blog que criei com uma amiga do colégio (que ainda é amiga hoje) e nunca foi pra frente porque não sabíamos o que fazer com ele. E pra falar a verdade mesmo nós só queríamos ficar famosas como as blogueiras que ganham dinheiro e produtos de beleza.

Terrível, eu sei. Por isso eu disse no começo desse post que eu não iria comentar sobre eu passado blogueiro. 

E agora eu percebi que falei, falei e falei, e nem me apresentei. Não tenho modos, coisa horrível! Meu nome é Barbara, que no registro de nascimento é escrito com um acento agudo que eu ignoro, tenho 18 anos, sou carioca mas alagoana de criação e futura jornalista que estuda na UFAL.
Tá aí outro motivo pra criação desse blog. Eu vou ser jornalista. Não sei ainda como mas isso é apenas um detalhe que eu talvez discuta em um outro post, esse já está longo e eu curto um pouco de mistério.

Tchau, um beijo.
 

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