17/10/2015

Essa timidez ainda me mata

Sou uma pessoa completamente viciada em YouTube, muito viciada mesmo. Não conheço muitos canais e sou bem específica com o conteúdo que eu assisto mas sou do tipo de pessoa que assisto todos os vídeos do canal se eu gostar.

Então pensei: "Posso fazer isso, pode ser legal. Falar com uma câmera pode melhor a minha dicção, minha timidez, além de me obrigar a mexer nos editores de vídeo que eu tanto quero aprender. Pode ser bem legal", Oh boy, como eu estava errada! Ficar falando sozinha é horrível, minha dicção é pior que eu esperava, eu não vou com a minha própria cara e não teno autoconfiança suficiente pra ficar postando e divulgando os vídeos.

Longe de mim fazer disso uma carreira, eu gosto muito de escrever e a minha faculdade de jornalismo só está aflorando ainda mais isso em mim, mas convenhamos que se eu conseguisse gravar vídeos ia ser ótimo pra minha aprendizagem. O único problema é que eu não consigo sair da casca.

Morro de vergonha do universo, apesar de ter o meu "dane-se" ligado 100% do tempo, ainda assim eu fico com vergonha de falar sozinha de frente pra uma câmera ligada. Já tentei anotar várias ideais e esquemas e até roteirizei assuntos pra não me perder mas nada disso adiantou muito, a vergonha sempre vence.

Tenho dois cadernos cheios de ideias que não saem do pobre papel

No final das contas me falta vergonha na cara para levar meus comprometimentos para frente mas me sobra vergonha pra gravar vídeos. Talvez essa mídia não seja pra mim, acho que nasci pra xingar muito no Twitter e só.
Não significa que não vou continuar tentando, dizem que a prática leva à perfeição, pode ser que no meu caso só leve ao "menos terrível", mas vamos lá né.


15/10/2015

#1 Diário de uma aluna pós-greve: Sou bem lerda

Depois de meses e meses em casa (quatro, para ser específica), finalmente voltei a ter aulas e a vida voltou ao seu ciclo normal: Acordar, virar e dormir mais um pouco, levantar e ficar enrolando até o hora de ir pra faculdade, chegar na faculdade e contar os minutos de voltar pra casa. Não que eu não ouça o que os professores falem mas meu cérebro ainda está religando após tantos meses de descanso/ócio.

Eu já não sou a mais funcional das criaturas e a quebra da rotina é terrível pra uma pessoa tão metódica como eu. Claro que acordar e passar o dia assistindo "netflix" e "home&health" não é exatamente uma rotina, mas sou uma garota de hábitos simples.

Aí os professores esperam que em um mês e meio o período seja completado? Em um mês e meio eu não completo nem um quebra-cabeças infantil. Imaginem fazer mil provas e trabalhos e seminários e ainda comparecer à todas as aulas de reposição. Sou apenas humana, e uma humana preguiçosa.

Sei que estou reclamando sem motivo, devia estar pulando de alegria e agradecendo aos céus pela greve não ter se estendido até o ano que vem. Eu tenho plena consciência que estou sendo apenas uma chata, mas poxa vida, é pedir demais um tempo de readaptação? Eu sou lerdinha!

(Sim Barbara, é pedir demais! Cala a boca e vai estudar ou fazer algo útil, garota!)
 

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